Com as mudanças do mundo moderno, muitas mulheres estão adiando a maternidade para investir na carreira, estudos ou outros projetos de vida. Porém, é importante entender como a fertilidade funciona e as opções disponíveis antes da chegada da menopausa, que geralmente ocorre entre os 45 e 55 anos, com média aos 51 anos. Vale lembrar que as dificuldades para engravidar podem começar até 10 anos antes, durante a chamada transição menopausal, que, além da infertilidade, pode trazer outros sintomas.
A fertilidade feminina diminui naturalmente a partir dos 35 anos, e a menopausa encerra o período reprodutivo. Por isso, cuidar da fertilidade com antecedência pode trazer mais tranquilidade e alternativas para o futuro.
Uma das grandes aliadas nesse processo é a criopreservação de óvulos ou embriões, que possibilita escolher o melhor momento para ter filhos. A Dra. Carla Iaconelli, especialista em Reprodução Humana, destaca: “Fazer a criopreservação antes dos 35 anos aumenta consideravelmente as chances de ter um bebê saudável no futuro. É uma das ferramentas mais valiosas da medicina reprodutiva hoje”.
Planejar a gravidez de forma antecipada não só ajuda a organizar outros aspectos da vida, como carreira, finanças e saúde, mas também oferece maior controle sobre o futuro familiar.

A Dra. Carla ainda reforça que os avanços da medicina reprodutiva oferecem diversas opções de tratamentos, garantindo mais segurança e liberdade para quem deseja realizar o sonho da maternidade, independentemente da idade.
“Recentemente, a talentosa comediante Dani Calabresa compartilhou uma notícia emocionante: ela está grávida aos 43 anos! Dani optou por congelar seus óvulos e recorrer à técnica de Fertilização in Vitro (FIV), uma jornada cheia de dúvidas, reflexões e muita determinação. Com essa escolha, ela tomou as rédeas do próprio destino, realizando o sonho de ser mãe no momento certo. Sua história é um poderoso lembrete de que a medicina reprodutiva e a força de vontade podem transformar vidas, dando esperança para muitas mulheres que desejam escolher o melhor momento para iniciar a maternidade”, reflete Dra. Carla sobre a liberdade reprodutiva.
Outro caso de procedimento é da técnica de Ovodoação, por exemplo, realizada com sucesso pela atriz Viviane de Araujo. O mais importante é tomar decisões informadas e discutir suas preocupações e opções com profissionais de saúde confiáveis.
Infelizmente, a menopausa marca o fim natural da fase reprodutiva da mulher. Em resumo, estão alguns pontos falados pela Dra. Carla Iaconelli a considerar:
1. Período da Menopausa: a menopausa acontece entre 45 e 55 anos, com idade média de 51 anos. A dificuldade para engravidar pode acontecer até 10 anos antes da menopausa, período denominado transição menopausal, que entre outros sintomas, temos a infertilidade.
2. Declínio Natural da Fertilidade: a fertilidade feminina diminui significativamente a partir dos 35 anos devido à redução na quantidade e qualidade dos óvulos. Isso significa que, caso haja planos futuros para ter filhos, é prudente considerar tais possibilidades com antecedência.
3. Opções de Preservação da Fertilidade: para mulheres que desejam adiar a maternidade, existem métodos como a congelamento de óvulos de óvulos ou embriões, que podem preservar a capacidade de ter filhos biológicos no futuro.
4. Saúde Reprodutiva: Realizar check-ups regulares com um especialista em reprodução humana ajuda a monitorar a saúde reprodutiva, identificando possíveis problemas precocemente. Isso proporciona a oportunidade de gestão e tratamento adequados.
5. Tratamentos de Fertilidade: Conhecer as opções de tratamentos de fertilidade disponíveis desde coito programado até a Fertilização in Vitro, por exemplo, pode ser reconfortante, caso haja dificuldades em engravidar no futuro.
6. Ovoadoação como alternativa: uma solução para mulheres com falência ovariana, problemas genéticos, ou que tiveram múltiplas tentativas fracassadas de fertilização in vitro (FIV) com seus próprios óvulos. Os óvulos de uma doadora saudável são fertilizados com esperma em laboratório e os embriões resultantes são implantados no útero da receptora, ajudando mulheres que não conseguem produzir óvulos saudáveis a engravidar
“Segundo a Organização Mundial da Saúde, 278 mil casais não conseguem ter filhos no Brasil, o que representa 15% do total da população brasileira. Dados recentes da OMS revelam que aproximadamente 17,5% da população adulta – 1 em cada 6 em todo o mundo – é infértil. Lembre-se de que a informação e o planejamento são aliados poderosos. Sua jornada é única, e cuidar da saúde reprodutiva é uma parte essencial dela”, finaliza a médica.